O BRINCALHÃO

12. O BRINCALHÃO
Duração: 03:01
Compositores: Eros, Liebert e Juninho Ferreira

Fabíola: “Esta é a história de um menino que põe apelido em todo mundo
Mas ninguém briga com ele porque é tudo brincadeirinha”

O gordo ele chama de bolão
Quem tem cabeça grande é cabeção
Se for magro demais é macarrão
Gatinha que é gostosa é avião

Pé grande é pé de anjo
Careca é pouca telha
O Dumbo não esconde a sua orelha
Nariz grande é Pinóquio
Sem dente é banguela
Se alguém falar demais é tagarela

(2x)
E não adianta reclamar, ha, ha, ha, ha
Se não o apelido vai pegar

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Uma música engraçadinha tem que ser cantada por Juninho Bill. Mas aqui Fabíola lhe faz companhia, e não só: é dela o vocal principal. O tema é o moleque gozador, que coloca apelidos e tira o maior barato dos amigos.

Geralmente os apelidos nascem de algum episódio engraçado (o menino que dormiu na aula logo é chamado de Soneca, por exemplo) ou de uma característica particular da pessoa apelidada, geralmente um traço físico. Por isso, muitas vezes podem ser mal-entendidas, e confundidas com ofensas, como o caso de chamar um sujeito acima do peso de bolão... mas Fabíola deixa bem claro o recado no início da música: é tudo brincadeirinha.

E é bom mesmo que todos saibam levar na esportiva seus apelidos, pois, durante a vida, todo mundo acaba, mais cedo ou mais tarde, ganhando um. É o que diz o refrão: quando a pessoa não gosta do apelido é que ele realmente "pega".

Fabíola ainda aparecerá mais uma vez neste disco, estrelando um solo que emocionou muitas mamães. E Juninho Bill também cantou seu solo, encerrando o LP.



Luciano, Vanessa, Juninho Bill e Fabíola (sentada) nesta foto que pertence ao acervo pessoal da Fabíola