“Fiquei morando em Londres entre 2002 e 2003, depois disso fui muitas vezes para a Europa. Até hoje tenho viajado constantemente para fazer shows por lá. Conheci um mercado totalmente diferente lá. O disco que lancei em 2005 foi pré-produzido em Londres, com toda minha vivência, influências do black e 'nu soul', estilo que conheci em festas de lá”.
Essa experiência na Europa permitiu que Patrícia tivesse um enriquecimento ainda maior em seu repertório. Daí surgiu a idéia de mostrar aos brasileiros um estilo até então desconhecido pelo grande público, o Neo Soul ou Nu Soul.
“Ainda ninguém sabia do Nu Soul, só os mais segmentados. Quando estive por lá, conheci o trabalho da Erykah Badu e outras influências do tipo. Com isso adquiri essas referências. Lancei no ano passado um disco com meu marido Bruno E. Era diferente, especial e pessoal, com uma sonoridade de MPB e acústico. Esse trabalho se chama Patrícia Marx e Bruno E. e é todo autoral, com exceção de uma regravação da música Passaredo, do Chico Buarque”, explica.
Novo CD
Juntando todas as experiências anteriores, Patrícia agora está desenvolvendo seu novo trabalho que vai lançar aqui no Brasil. A cantora já finalizou sete canções do álbum, pretende lançar em março, mas o disco ainda não tem nome.
“Nesta nova fase estou buscando essa sonoridade que aprendi em Londres, que as pessoas no Brasil estão conseguindo entender melhor. Estou juntando uma galera que gosta desse som para fazer o trabalho comigo e que são novos no segmento: Filiph Neo e o baterista (produtor) SorryDrummer. Estou produzindo o disco com eles”.
informações de O FUXICO.
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